Enviada em: 16/04/2017

A transitoriedade do mundo, evidenciada pelo historiador Eric Hobsbawn,não representa um bem para a sociedade,já que ela é responsável pela banalização da  vida e das crises que a compõe.Essa prerrogativa está,intrinsecamente,relacionada aos distúrbios mentais recorrentes,na atualidade,que necessitam de uma alta compreensão e respeito.Nesse sentido,debates são,inegavelmente,necessários para que o Estado atue de forma consistente e a população se conscientize.     A noção de que um grande número mundial de pessoas sofre com enfermidades como a depressão,demonstra a necessidade de uma maior entendimento por parte do Poder Público,a qual até o presente momento permanece estático.Desse modo, é possível denotar que a ausência de apoio e recursos estatais impossibilita a integração total desses indivíduos em sociedade,em razão de que o meio populacional é marcado por preconceitos  que tratam as doenças mentais como banais ou infundadas ,o que contraria o ideal aristotélico de justiça social.    Outra problemática,liga-se ao fato de que a junção de um Estado inerte com a inexistência de políticas educativas impede que uma consciência coletiva de apoio se formule.Assim,hoje,os detentores de bipolaridade , por exemplo,sofrem,continuadamente,com a incompreensão dos grupos sociais,o que,indubitavelmente,impede o correto tratamento para esses grupos e ocasiona os contínuos e alarmantes casos de suicídio,que agravam a situação humanitária,devido a normatização desses transtornos      Por consequinte,é altivo que o Poder estatal promova multirões nos centros das cidades,por meio do uso de propagandas para a realização de palestras e simulações sobre como seria possuir esses distúrbios,com o fito de possibilitar uma maior aceitabilidade e assegurar o fim .da banalização de doenças.Bem como, é imprescindível que ONG`s atuem nas comunidades, mediante a realização de debates com pessoas portadoras, a fim de demonstrar a seriedade das doenças mentais que impedem a vida plena em sociedade.