Enviada em: 30/07/2017

Hodiernamente, existe uma necessidade de debater sobre as doenças mentais. Segundo o manual merk de informação médica, um quinto da população brasileira tende a sofrer algum tipo e grau de transtorno mental ao longo da vida. Com isso, surge a problemática de doenças mentais no cotidiano, que persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. seja pela insuficiência de leis, ou pela lenta mudança de mentalidade social.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação prática estão entre as causas do problema. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas entre 75% e 85% das pessoas que sofrem de doenças mentais não tem acesso adequado ao tratamento. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate à problemática.    A incultura familiar sobre cuidados com pessoas que sofrem de transtornos mentais é passada de geração para geração. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o desconhecimento sobre o que são doenças mentais, a banalização do problema e a marginalização do familiar com transtorno se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que, uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende adotá-lo por conta da vivência em grupo.    Urge, destarte, superar as barreira que interferem no debate sobre doenças mentais - a Empresa Brasil de Comunicação tem papel imprescindível na exposição de dados informativos de forma didática sobre doenças mentais, por meio de entrevistas com profissionais da área da saúde, seja na TV Brasil, seja nas rádios MEC e Nacional. Ademais, o Estado, na figura de poder legislativa deve criar leis que definam metas de suprir toda demanda por tratamento dos pacientes , as metas serão fiscalizadas semestralmente pelo Ministério da Saúde.