Enviada em: 16/03/2019

Em 1922, os caras pintadas foi o nome do movimento predominantemente jovem, que teve como objetivo principal o impeachment do presidente Fernando Collor. Na contemporaneidade, a juventude desempenha um papel essencial na política e compõe um terço do eleitorado brasileiro. Desse modo, evidencia-se a premência de conquistar os jovens, por meio de um olhar mais atento e de criação de medidas públicas, por parte escola e da política brasileira.        Cabe pontuar, em primeiro plano, que a ausência de projetos éticos, de comprometimento com mudanças e o crescente número de escândalos e descalabros administrativos, afasta os jovens. De acordo com o Instituto Data popular, mais de 63% dos jovens acham que o Brasil não está no caminho certo, à vista disso, destaca-se a necessidade dos políticos em criarem medidas públicas atrativas, além de oferecer bons exemplos, valores e princípios éticos.        Concomitantemente, a escola como agente de transformação social, deve objetivar a formação e o desenvolvimento de opiniões dos alunos, para que a juventude exerça todo vigor e força de vontade na política, visto que eles irão compor o eleitorado político no futuro. Parafraseando Gabriel o pensador, se houver mudanças no presente, incentivos e bons exemplos, automaticamente estarão moldando o futuro, o que irá acarretar impactos positivos no cenário político brasileiro.              Em virtude dos fatos mencionados, para que haja a participação efetiva dos jovens, o Ministério da Educação em parceria com as escolas, deve promover a capacitação dos professores, por meio de cursos relacionados à política, para que eles estejam aptos para ministrar aulas e rodas de debates acerca de assuntos relacionados a política, para os alunos em sala de aula. Assim, a longo prazo, o eleitorado brasileiro será formados por jovens protagonistas do cenário político brasileiro.