Enviada em: 11/03/2019

A participação dos jovens em movimentos de cunho socio-político revelou-se crucial em diversos momentos, como o período da Ditadura Civil-Militar de 1964 com grupos como a UNE (União Nacional dos Estudantes). Hoje, no entanto, a participação dessa faixa etária tornou-se escassa em  decorrência da falta de incentivo e também do individualismo.     Historicamente, a atuação política dos jovens se mostrou efetiva porém, na atualidade ela não se faz presente como antes, haja vista a falta de incentivo no âmbito escolar e familiar. Dessa forma, a juventude cresce sem censo crítico, tornando-os alienados e sem conhecimento para irem as ruas revindicarem seus direitos ou mudanças. Ademais, o cenário de corrupção e crises econômicas ocasiona a descrença da juventude no sistema político brasileiro, visto que segundo pesquisa do jornal folha de São Paulo, cerca de 57% dos jovens não acreditam na política atual e pretendem começar a vida fora do país.    Outrossim, a modernidade tornou as pessoas mais individualistas, para Bauman as mudanças sociais tornou os tempos líquidos e imediatos, tornando a contemporaneidade cada vez mais individualistas e despreocupados com a coletividade.       Nessa perspectiva, fica claro que a presença do jovem na política precisa ser incentivada. É necessário que o poder público dinamize os debates públicos, criando periodicamente eventos com os cidadãos para os mesmos mostrarem suas opiniões e debaterem. É fundamental que o Ministério da Educação, divulgue junto as mídias a importância do voto e do engajamento  político. Além disso, os próprios jovens possam se conscientizar e obterem maior interesse pela política, uma vez que só havendo conhecimento que acontecerá transformações.