Enviada em: 15/03/2019

Os brasileiros começaram a se importar mais com a condução do país nos últimos anos, porém uma grande parte dos jovens ainda se encontram indiferentes em relação aos acontecimentos políticos. Nessa direção, os mais novos tem um longo caminho a percorrer para ter uma maior consciência e atitude com os problemas da nação, livrando-se da alienação.     No cenário atual, virou senso comum falar que todos os políticos roubam, possuem privilégios e só agem a favor de um interesse próprio. Isso ocorre devido aos inúmeros escândalos de corrupção que ocorreram no país e até mesmo a prisão de um ex-presidente. Dessa maneira. a juventude acabou criando uma repulsa por seus governantes e preferem se abster de preocupações com o assunto, o que é perceptível com a enorme quantidade de não comparecimento nas urnas. Assim, como disse o médico Hipócrates: "Os jovens de hoje não parecem ter respeito algum pelo passado, nem esperança alguma para o porvir".     Porém, a juventude esquece que para ter uma nação mais próspera no futuro é essencial aprender com os erros do passado e também ter uma maior participação no presente. Segundo o poeta alemão Bertold Bretch, o pior analfabetismo é o político, por não entender que questões políticas afetam os interesse pessoais. Assim, faz-se necessário uma maior busca por conhecimento para a autonomia de um senso crítico individual, livre de ideologias.     Portanto, é essencial para a consolidação da democracia uma maior participação dos jovens, já que esses são o futuro da nação. Logo, cabe as escolas fomentarem um maior debate político com diferentes pontos de vista e também as mídias informarem com maior imparcialidade os acontecimentos políticos. Assim, a sociedade civil terá uma maior capacidade de mobilizar-se em manifestações para um Brasil melhor.