A participação política do jovem no Brasil contemporâneo é fundamental para o futuro do país. Entretanto, apesar da sua importância, os adolescentes nacionais, uma boa quantidade, não têm ingressado na política devido aos partidos políticos e aos escândalos de corrupção das autoridades. Em primeiro lugar, segundo pesquisas do Instituto Data Popular, "quase 60% dos jovens do Brasil acredita que o país estaria melhor sem os partidos políticos". Esse pensamento se desenvolve porque, na grande maioria das vezes, eles acreditam que os partidos são um dos principais responsáveis pelas roubalheiras que afetam milhões de pessoas em toda a nação. Além disso, a maioria das gerações mais novas dentro dos governos atuais é por causa das oligarquias que sempre predominaram no Estado brasileiro. Essas coisas auxiliam para o descaso político das gerações recentes. Ademais, a investigação da polícia federal, Operação Lava Jato, apurou um esquema que pode ter desviado mais de R$ 10 bilhões. Esse fato é mais um dos agravantes que tanto repelem os novos filhos do Estado brasileiro quanto prejudicam a população do Brasil, pois esses acontecimentos causam injúrias que, em muitos momentos, levam a manifestações, que colaboram para a grave crise política, e criam idéias negativas sobre as administrações. Além disso, segundo Aristóteles, "A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça". Portanto, os partidos políticos poderiam criar uma organização de integração política para os novos jovens mais carentes, por meio de palestras nas cidades e debates entre os próprios integrantes, a fim de incentivá-los e o Tribunal de Contas da União, em conjuntura com a Polícia Federal, investigar e fiscalizar arduamente as entidades da sua competência para, cada vez mais, diminuir e, consequentemente, erradicar os casos de corrupção.