Na década de 80, o movimento "Diretas Já" se tornou símbolo da luta da juventude contra a ditadura militar, em que as ruas foram tomadas e os direitos cidadãos e democráticos foram exigidos. No entanto, atualmente, com os escândalos de corrupção, a política brasileira gera descrédito e aniquila a esperança em uma nova configuração ética no cenário político. Desse modo, percebe-se o enfraquecimento da luta social,sendo necessária uma série de medidas que aprofundem o engajamento juvenil. Mormente, vale salientar que a falta de conhecimento acerca da cidadania, por parte dos jovens, resulta em ausência de mobilização. Nesse sentido, percebe-se que ao desconhecer os direitos à educação, saúde e lazer de qualidades, tornam-se alheios aos infortúnios que acontecem, não buscam mudar o retrato atual. De acordo com o sociólogo Karl Marx, "as revoluções são a locomotiva da história", e assim, a precisão de reivindicar e buscar participar de movimentos que visam progredir em diversas esferas sociais. Segundo o filósofo Aristóteles, o homem é naturalmente um animal político, contudo, a realidade brasileira apresenta contrariedade ao defendido por esse autor. Segundo o TSE, apenas 21% dos jovens tiraram o título no ano de 2018, comprovando a inércia em conhecer o dever de votar, além do descrédito com as figuras políticas que surgem. Devido a isso, cabe ao público juvenil apoiar ideias cujas propostas representem aos anseios de uma população em metamorfose. Infere-se, por conseguinte, diante do exposto que as escolas e universidades devem promover debates com discentes, docentes e profissionais das esferas judiciárias, executivas e legislativas,através de encontros em auditórios ou praças, a fim de discutirem a política brasileira e como mudá-la,tendo em vista a promoção de criticidade e conscientização quanto aos movimentos sociais e a importância do voto. Desse modo, o engajamento juvenil possibilitará a retomada da ética e progredirá com a luta social por um novo panorama político.