Enviada em: 28/04/2019

No final de 2015 ocorreu as ocupações nas Escolas Públicas, principalmente paulistas, mediante a ameaça do governo de fechá-las. Esse movimento mostra que os jovens contemporâneos estão buscando ativamente uma participação política, cuja maioria dos políticos, infelizmente, não reconhecem o jovem como um agente ativo na política.       O aumento da participação deles na esfera governamental é visto com desprezo pela classe de governantes. No final da ditadura militar, o movimento "Diretas Já" - que chamava o povo às ruas em busca da redemocratização - era composto majoritariamente por jovens, que almejavam a liberdade de expressão. Na contemporaneidade, há um medo por parte de alguns políticos que veem os jovens como uma ameaça à velha política, temendo o aumento das manifestações, visto que o país passa por uma crise política, financeira e social, com a ameaça constante de prejudicar o futuro dos jovens.       Ademais, por volta dos anos 2000, acreditava-se que a juventude se manisfestaria pela internet, se tornando "ativistas de sofá". Porém, essa tendência foi decaindo conforme eles perceberam que não surtia efeito, decidindo voltar para as ruas. Mas, a maioria não tinha uma base histórica sólida, pensando apenas no futuro sem aprender com o passado. Isso leva, na maioria dos casos, em uma radicalização das ideias, tendo apenas um ponto de vista sem observar e respeitar o outro.             Portanto, medidas devem ser tomadas para que a participação política da juventude seja mais eficiente. Cabe as escolas, em parceria com manifestantes mais velhos, organizarem palestras sobre como eles podem participar com maior eficiência na política, para que os governantes o ouçam, como através de manifestações sociais, que não envolvam apenas os jovens e que mostre o pondo de vista deles e as reivindicações. Outrossim, os professores de humanas deveriam trabalhar assuntos abordando os dois lados, principalmente nas revoltas, através de debates em que cada grupo defenderá um ideal diferente do outro.