A prática do voto no Brasil, de acordo com a Constituição, pode ser realizada facultativamente por jovens de 16 e 17 anos e obrigatoriamente por pessoas maiores de 18 anos. Entretanto, apesar de obrigatório, o engajamento da juventude à verdadeira política está em decadência, pois, muitos adolescentes e jovens adultos, depois de anos observando notícias de escândalos e corrupções governamentais, passaram a adquirir uma crescente desesperança acerca da administração do país, sendo assim necessário o debate sobre esse impedimento e como amenizá-lo. As Diretas Já!, durante a ditadura e as manifestações de 2013 contra o aumento do preço das passagens dos ônibus foram alguns dos movimentos políticos que a camada jovem da população teve grande participação e lutou contra as medidas administrativas insatisfatória no Brasil. No entanto, nas ultimas décadas, o país presenciou uma onda de descrença política, resultando em um sentimento de falta de representatividade das camadas governamentais e de conformidade na permanência dessa forma irrisória de política atual. Mesmo com esse atual descontentamento, grande parte das pessoas entre 16 e 33 anos ainda se mostram efetivas neste campo, expondo sua indignação por meio de abaixo assinados, movimentações dentro e fora do mundo virtual e de manifestações, podendo citar a paralisação nacional e os protestos, principalmente de estudantes, em 14 de junho de 2019, contra o corte de verbas das universidades e institutos federais de ensino, anunciado pelo governo. Contudo, mesmo com essas movimentações, os constantes disparates da política brasileira, como a exacerbada corrupção, como muita vezes noticiada por jornais e pelas mídias sociais, e dos escândalos políticos, podendo citar o recente caso, de 2019, em que o ministro no Meio Ambiente, Ricardo Salles, que "equivocadamente" colocou-se como mestre em direito pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, apresentado pela Folha de São Paulo, gera cada vez mais jovens que se veem sem o poder de mudança. Portanto, é essencial que mais ações contra os descasos governamentais sejam efetuadas, por meio da atuação do Ministério da Justiça, a partir de operações anticorrupção e investigações de atitudes consideradas suspeitas feitas por grandes governantes, para que assim os casos de desvio de dinheiro ou escândalos sejam erradicados ou controlados e que a camada popular jovem atuante na questão da administração brasileira incentive cada vez mais pessoas a participar ativamente dos acontecimentos no cenário político, com a utilização, prioritariamente, das mídias sociais, por meio de publicações e debates "online", para que isso resulte em um maior número de jovens conscientes do poder que todos os cidadãos adquirem ao expor seu valor, sua opinião e, principalmente, ao votar.