Enviada em: 04/07/2019

Consoante ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 2 milhões dos 3,8 milhões de jovens brasileiros menores de dezoito anos não tirou o título de eleitor. Isto posto, percebe-se a falta de interesse e participação dessa faixa etária na política do país. Essa realidade constitui um desafio a ser resolvido não somente pela autoridade pública, mas também pela sociedade.       Primordialmente, a descrença no sistema político brasileiro influencia expressivamente na participação dos jovens na política brasileira, visto que a falta de esperança e representatividade dos políticos gera indiferença quanto ao futuro do país. Logo, a corrupção, que passou a ser costume dos representantes nacionais, gera uma onda de insatisfação e incredulidade da população.       Ademais, as manifestações populares, de praxe, são compostas majoritariamente por jovens, tendo importante influência nas reivindicações por direitos e exteriorização de opinião. Concomitantemente, o jovem, principal responsável pela política no Brasil, encontra-se desesperançoso e considera a luta por mudanças perdida.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para que o país possa superar esse problema. Indubitavelmente, as escolas devem reforçar o sentimento de pertencimento à nação e influenciar os jovens a participarem ativamente da vida política e eleitoral, para que possam ser impostos os direitos à sociedade. Em conjunto, o governo deve proporcionar mais liberdade ao órgão responsável pela investigação e apreensão dos políticos corruptos, visando restabelecer a esperança social. Dessa forma, as condições políticas e sociais do país poderiam ser aperfeiçoadas.