Enviada em: 17/08/2019

De acordo Aristóteles o homem é um animal político, máxima que evidencia ser inerente a relação entre politica e indivíduo na construção social. Sendo fundamental, a participação política dos jovens no Brasil perpassa o descredito com as instituições partidárias e o positivo engajamento na busca por modificações sociais e lutas por diretos.      Mormente, a negação política dos jovens compromete as mudanças democráticas. De acordo dados do Núcleo de Pesquisa em Ciências Sociais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) 60,8% dos jovens afirmam não confiar nos partidos políticos existentes no país e 57,79% estão descrentes em relação aos políticos. Esse descredito compromete o engajamento dos mesmos na luta política e é relacionado aos constantes casos de corrupção expostos nas esferas partidárias e a um posicionamento ideológico que não representa essa parcela da população.        Ademais, o engajamento político da juventude é feito, mas com viés diferente do tradicional. Dados do Instituto Data Popular apontam que 70% dos jovens acreditam que o voto pode transformar o país mas, 58% acreditam ser melhor não existir partidos políticos. Esse posicionamento leva a mudança do engajamento, como a organização de manifestações em ambiente virtual que tem resultados positivos na sociedade e de movimentos que buscam por renovação política mas sem apoio de partidos tradicionais.       Portanto, é necessário a adoção de medidas que visem estimular a participação política. As escolas em parcerias com ONGs, a partir de palestras e atividades educativas com os alunos e pais, devem evidenciar a importância da participação política na construção democrática da sociedade, e estimular o voto como exercício cidadão que tem a capacidade de promover mudanças no setor político partidário. Assim, teremos uma participação política mais efetiva e uma população que busca por mudanças sociais e luta pelo cumprimento dos seus direitos.