Enviada em: 16/08/2019

Consoante o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman: " Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas". Essa visão, embora correta, não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no Brasil, posto que os jovens brasileiros estão deixando de contribuir com a política do país. Isso ocorre ora em função do despreparo civil, ora pela inação das esferas governamentais para conter esse dilema. Assim hão de ser analisado tais fatores, a fim de que se possa liquidá-los de maneira eficaz.  A priori, é imperioso destacar que a falta de contribuição do jovens brasileiros é fruto do despreparo civil de lidar com um diálogo saudável. Isso porque, mediante a ausência de uma orientação adequada, o jovem, sem preocupação com o futuro do país, acaba votando em um indivíduo sem saber seu passado político, corroborando, assim, uma política dirigida por governantes extremamente desqualificados. Esse panorama se evidencia, por exemplo, segundo dados da empresa Brasil de Comunicação, que mostra uma diminuição gradativa entre jovens de 16 e 18 anos que não votam enquanto não são obrigados à votar. Essa questão, porém, é cultural: fomentada dentro de casa, com famílias que preferem ignorar o assunto a ter uma discussões críticas sobre o tema. Logo, é substancial a alteração desse quadro que vai de encontro à possibilidade de uma vida crítica.  Outrossim, é imperativo pontuar que a falta de atração dos jovens com a política, deriva, ainda, da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne a criação de mecanismo  que coíbam tais recorrências. Isso se torna mais claro, por exemplo, ao se observar a falta de projetos que inclua o jovem cidadão na política, que, segundo o Portal de notícias da Câmara dos Deputados, formão um contingente de 5 milhões de eleitores. Ora, se um governo se omite diante de uma questão tão importante, entende-se, assim, o porquê de sua continuação. Dessa maneira, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata.  Depreende-se, portanto, a necessidade de combater a falta de interesse dos jovens pela política. Para tanto, cabe ao Ministério da educação -ramo do estado responsável pela formação civil- inserir, na escola, desde a tenra idade, palestras sobre a necessidade da política na sociedade, de cunho obrigatório em função de sua importância, além de difundir campanhas instrucionais, por meio de mídias de grande alcance, para que o sujeito aja em busca de uma vida crítica. Espera-se, com isso, que a política seja mais atrativa e menos caótica e, assim, como Zygmunt Bauman defendia, transformar essa problemática em ação.