"Política e religião não se discute", um dito popular que pode tornar parte da sociedade politicamente sedentária.Felizmente, contrastando com essa ideia, estão em sua maioria os jovens que, com uma nova forma de ver as coisas e inconformados com a realidade brasileira, buscam sempre por mudança.Existe entretanto, uma certa polarização política que pode prejudicar o desenvolvimento, além de que, também há uma certa resistencia do eleitorado em eleger candidatos jovens para o congresso nacional. Dois problemas portanto, que precisam ser combatidos. Primeiramente, Joseph Joubert, que foi um grande moralista frances, defendia que a meta de uma discussão ou debate deveria ser o progresso. Esse que, no entanto, acaba não sendo a mira de muitos jovens que, polarizados acabam substituindo o debate de idéias pela agressão pessoal, diabolizando uns aos outros em manifestações nas ruas ou redes sociais.Diante disso, é evidente que algo precisa ser feito afim de retomar o príncipio fundamental do debate, o desenvolvimento. Ademais, apesar da grande renovação sofrida pelo congresso nas eleicoes de 2018, em especial na câmara dos deputados, que teve a maior renovação em 20 anos, ainda há pouca representação jovem.De acordo com o TSE ( Tribunal Superior Eleitoral), a idade média dos deputados é de 49 anos, mesmo que tenha tido grande número de candidatos abaixo dos 35 anos concorrendo as vagas.Se percebe então, que apesar da ativa participação juvenil na politica, não há a concretização disso em aumento do número de jovens no congresso. Em suma, é importante que sejam tomadas medidas para diminuir a polarização de idéias e aumentar a participação jovem no legislativo. O incentivo à participação em audiencias publicas, assim como a realização de debates organizados em ambientes academicos são açoes que, tomadas em conjunto entres os governos federal, estadual e municipal, diminuiriam essas problemáticas.Dessa forma, de maneira gradativa, essa força de vontade da juventude, se transformara em progresso para o Brasil.