Aristóteles, há mais de 2 mil anos atrás, já afirmava que o homem é um animal político. No entanto, hoje o maior desafio é a precária participação do jovem brasileiro na vida pública do país, o que traz a baila a discussão de novas abordagens sobre esse tema. Inicialmente, de acordo com o sociólogo francês Emilie Durkheim, a sociedade é um reflexo das transformações vivenciadas dentre de um determinado período. Sendo assim, a Revolução Industrial em 1760 iniciou um momento no qual cada vez mais as pessoas estão voltadas para si mesmas. Em outros termos, a população pueril são um reflexo das sociedades, ou seja, ela visa, principalmente, a sua autosatisfação, não se interessando pela coletividade. Nesse sentido, na contemporaneidade os jovens possuem um imediatismo em suas ações, sem muita preocupação no amanhã. Além disso, eles se entediam com muita facilidade. Tudo isso, facilita a ocorrência de uma alienação política nesses indivíduos. Por fim, o maior desafio atual é o desenvolvimento de estratégicas para inserir os jovens dentro da vida política do país. Uma solução seria implementar uma disciplina obrigatória nas escolas, para ensiná-los sobre política, direito administrativo e constitucional, dentro de uma abordagem filosófica. Sendo assim, o interesse político iria ser paulatinamente inserido dentro da cultura do país. Somente assim o Brasil poderia ser considerado um país de todos, inclusive dos jovens.