Enviada em: 22/08/2019

A participação política do jovem no Brasil contemporâneo        Nas eleições de 2018, em São Paulo, elegeu-se para o cargo de deputado o jovem Kim Kataguiri, pelo partido DEM, sendo um grande marco para a política brasileira. Porém, mesmo com o grande exemplo de Kim e com o grande engajamento dos jovens atualmente, poucos se envolvem diretamente com o meio, muitas vezes pela falta de interesse e também pela falta de conhecimento político de fato.       Segundo a cientista política Patrícia Teixeira, é necessária uma educação política que possua professores capazes de disponibilizar conhecimento e ideias políticas aos seus alunos. Além disso, diz que para que haja a participação, é necessário o conhecimento, já que ninguém participa do que não sabe.       De acordo com dados do cadastro eleitoral, divulgado pelo TSE, o número de eleitores de 16 e 17 anos que podem votar diminuiu em 200 mil pessoas entre os anos de 2014 e 2018, fato que mostra um desinteresse dos jovens nas decisões mesmo que indiretas para o governo do país.       Em suma, é perceptível que a não existência de um incentivo à participação política dos jovens com a falta de uma educação política é um fator decisivo para a falta da participação da juventude. Com a finalidade de melhora deste quadro, tornam-se necessários incentivos do Ministério da Educação, por meio de uma reforma na Base Nacional Comum Curricular com a inserção da educação política como matéria obrigatória, como também projetos de introdução aos jovens na  cultura política, organizados nas escolas para o maior interesse na área.