No momento em que se fala sobre a política no Brasil, é necessário admitir que -no cenário atual- a participação do jovem tem se mostrado limitada. Isso se afirma porque, com frequência cada vez maior, a postura deste tem sido marcada por superficialidade e desilusão profundas, comprometendo a eficácia de suas manifestações. Primeiramente, é fundamental refletir acerca da crescente ignorância dos jovens brasileiros, certamente ocasionada pelo desprezo de um estudo sistemático a respeito da história de seu país, transformando-o em "massa de manobra" e sujeito a reproduzir os mesmos erros de outrora. Para corroborar tal visão, basta revisitar o pensamento de George Santayana, que evidenciou uma relação de causalidade entre o desconhecimento do passado e sua repetição. Em segundo lugar, pode-se evidenciar a desilusão destes que são considerados "o futuro do Brasil", por exemplo, em suas publicações nas redes sociais, sendo essas permeadas pelo desalento, contendo, vez ou outra, traços antinacionalistas. Ora, isso não pode resultar em outra coisa que não seja a neutralização de seu poder transformador, dantes responsável por mudanças significativas no país. Tais problemas, por conseguinte, precisam ser resolvidos através do estudo comprometido sobre a história e condição atual do país, juntamente com o diálogo, para, só então, expandir a atuação desses jovens, elementos fundamentais para o destino político do Brasil.