Enviada em: 24/08/2019

"É muito mais fácil corromper do que persuadir." O pensamento de Sócrates expõe um modo de agir frente a situações cotidiana. Tal epígrafe está presente na sociedade brasileira, na qual é conhecida a tomar decisões no "jeitinho brasileiro". Prova disso são os dados divulgados pelo "Portal O Tempo", 79% do brasileiros optam pela gambiarra sempre que podem. Ora, um coletivo banalizado que retrocede sua face, seja por uma cultura obsoleta, seja por um poder público distante de suas leis.      Em primeiro lugar, encontra-se uma estirpe ultrapassada presente no plano atual. "Se queres prever o futuro, estuda o passado". De acordo com Confúcio, autor da citação, o futuro é o espelho do passado. Frente a essa temática, entende-se que esse hábito do "jeitinho brasileiro" é fruto de atitudes primitivas. No período Colonial, Portugual pós leis sobre a terra tupiniquim na qual os brasileiros optaram por acatar-la e não cumpri-la e logo, cria-se uma cultura que age na base da gambiarra. De fato, uma etnia macaqueada pela banalização, compromete o futuro.       Outrossim, é a ausência do Governo frente a fiscalização, algo que tonifica essa realidade. "Nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação". A reflexão de Johann Goethe exterioriza a ignorância presente no coletivo. Ao se tematizar com poder público brasileiro, compreende-se que este se afasta de suas obrigações. Tal assertiva deixa claro que a sociedade se põe livre para praticar suas gambiarras, visto que dificilmente será pego pelo controle estatal. Com isso, tem-se um povo liberal que renasce uma cultura primordial.       Portanto, refletir sobre a situação de manejo aderido pelo sociedade brasileira se torna necessário. Urge que o Estado fortifique seu poder legislativo, por meio de fiscalização e pelo investimento na segurança pública, a fim de ceifar a facilidade de burlar uma lei. Ademais, é substancial que mídia obstrua o pensamento do "jeitinho", por meio de campanhas publicitárias e pelo entretenimento, com a finalidade de mudar uma ideologia de uma raça. Assim, tem-se a elisão de uma cultura obsoleta e o pensamento de Sócrates não fará mais sentido no coletivo contemporâneo.