Enviada em: 31/05/2018

"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor da sua pele." A frase de Matin Luther King, mostra o quão impregnado o preconceito racial está na sociedade. Segundo o IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatisticas) 54% da população brasileira é negra; esta sofre com a marginalização social - por fatores históricos, políticos, econômicos ou culturais. O "Muro invisível" entre brancos e negros, precisa ser derrubado, em prol da inclusão afrodescendente.       Primeiramente, devemos lembrar que, desde antes da chegada da colônia portuguesa, os negros ja viviam às margens da sociedade, prova disso foram o tráfico negreiro e a escravidão em parte da América Latína. Embora a abolição da escravatura tenha sido feita pela Princesa Isabel, em maio de 1888 com a assinatura da Lei Áurea,a parte afrodescente da população brasileira ainda sofre com resquicios do preconceito enraizado, desde a colonização, eurocêntrica, que tinha o negro como ser inferior.       Outro ponto a ser levado em consideração, é, mesmo sendo maioria em quantidade, ser afrodescendente ainda é sinônimo de "minoria em oportunidade". Tendo em vista as políticas públicas tais como: fome zero, bolsa família, entre outros; e as cotas como forma de ingresso para as universidades, concluímos que essas medidas inclusívas são paliativas e ineficazes, poisnão resolvem por exemplo: o defcite educacional, criando assim uma nota para que o 'preto pobre' (visão eurocêntrica) concorra entre si, ao investir em maneiras de promover a melhora do ensino público, para que desta forma os estudantes de escola privada e não privadas concorram com equidade.       Sintetiza-se, portanto, que o exposto está análogo ao pensamento do sociólogo Paulo Moura "O racismo é a causa da morte intelectual de qualquer nação." Contudo, para que possamos quebrar os primeiros blocos desse "muro", é preciso que as escolas criem palestras e projetos, com a participação de familiares dos estudantes, a fim de fragmentar o preconceito e tornar a futura geração mais tolerante, se possível, que o Estado se una ás escolas privadas para torna-las viáveis a todos com subsídios. Por fim, é preciso que todos nós aprendamos a humanizar o nosso tratamento para com o outro independendo de classe social, etinia, religião.