Em 13 de maio de 1888 foi promulgada a Lei Áurea, encerrando o longo período escravagista no Brasil. A população negra inicia então um novo desafio, que é a luta contra o preconceito e a desigualdade social. Movimentos Negros começam a ganhar força com o passar do tempo, e em 1995, houve a Marcha Zumbi, que contou com a presença de 30 mil pessoas, despertando a necessidade de políticas públicas destinadas aos negros, como forma de inclusão nos campos socioeducativos. Nesse contexto, a partir de 2001, são criados programas de cotas raciais, iniciativas estaduais e municipais, e também a SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas Públicas de Igualdade Racial). Mesmo diante tantas conquistas, ainda são muitos os casos de violência contra a população negra e por este motivo, movimentos negros não param de ganhar forças e ainda lutam contra a desigualdade social. Por fim, são visíveis os avanços ocorridos devido às políticas que pretendem promover a igualdade racial, entretanto, ainda hoje, jogadores de futebol são chamados de apelidos preconceituosos enquanto estão em campo, por serem negros, jornalistas e atletas são atacados por meio das redes sociais e muitos alunos de idade escolar são alvos de preconceito por seus cabelos e cor de pele. Ficando evidente a necessidade da ampliação de medidas ao combate à desigualdade Portanto, essa situação está relacionada à inexistência da conscientização da criança desde o primário e de aulas proficientes à causa, que pode ser atenuada por meio de uma maior gerência do Estado no âmbito escolar. Cabe-se, assim, ao Estado junto ao Ministério da Educação incrementar às instituições de ensino primário, pelo menos três aulas por bimestre abordando o tema, efetivando o estudo embasado no passado histórico dos negros em nossa sociedade até os dias atuais, garantido assim, a plena aceitação e respeito à cultura e herança histórica.