Enviada em: 04/05/2019

Persistência racista no Brasil  Durante o período de colonização do Brasil, os portugueses quando chegaram, impuseram sua cultura e costumes aos índios. Nesse sentido, o etnocentrismo que os índios vivenciaram, conecta-se diretamente com a realidade brasileira e com a persistência do racismo. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.   Em primeiro plano, urge analisar a intolerância com a cultura negra. Nesse contexto, a falta de aceitação com a diversidade que é encontrada no Brasil, onde se enraizaram muitos costumes que advém dos africanos, mostra, indubitavelmente, que o racismo ainda persiste. Análogo a isso, de acordo com dados apresentados pelo IBGE, 53,1% da população é parda ou negra, ou seja, menos da metade dos brasileiros são autodeclaradas brancos, confirmando que a cultura afro-brasileira não só está presente, como é a realidade da maioria.  Outrossim, questões jurídicas e sociais estão intimamente ligadas a persistência do racismo. Nesse âmbito, o cantor Bob Marley declarou: "Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos, haverá guerra". Dessa forma, a lentidão jurídica na resolução de casos de racismo, corrobora para impunidade e reincidência do preconceito. Ademais, atitudes e pensamentos racistas ainda permanecem infiltrados na sociedade, o que dificulta o combate ao problema.   Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. Desse modo, as mídias sociais devem ser um canal de todos e mostrar a importância da cultura negra no Brasil, o quanto ela está inserida em nosso dia a dia, para, com isso, obter-se o relativismo cultural e combater a intolerância. Além disso, o Poder Judiciário deve implementar projetos de resolução e punição de casos racistas, de forma mais eficaz, com o fito de alcançar mais igualdade e respeito. Dessa forma, o Brasil poderia superar a persistência do racismo.