De acordo com a Declaração dos Direitos Humanos promulgada em 1988,é direito de todos os cidadãos à igualdade. Entretanto,o cenário visto atualmente impede que isso ocorra na prática,devido ao passado colonizador marcante,além do preconceito sofrido pelos negros. Dessa forma,evidencia-se a necessidade de serem tomadas atitudes para diminuir esse atraso para a sociedade. A priori,observa-se que a história da colonização brasileira é marcada pelo sentimento de superioridade dos brancos em relação aos negros,que são sempre os explorados. Consoante ao pensamento de Leon Tolstói,os brancos farão de tudo pelos negros,menos descer de suas costas. Dessa maneira,verifica-se que ainda há uma deficiência na garantia do direito dos negros,o que faz com que permaneçam apenas no papel,trazendo assim,sequelas para a comunidade. A posteriori,convém ressaltar que o preconceito e a discriminação estão entre as principais consequências do racismo no Brasil. Segundo a pesquisa realizada pelo Atlas da Violência,em 2018 os assassinatos negros cresceram 23%,sendo que a cada 23 minutos um negro é assassinado no país. Portanto,indubitavelmente faltam medidas efetivas das autoridades competentes para resolver essa problemática que afeta tantos indivíduos. Além da acumulação de conhecimento,a educação deve ser capaz de formar indivíduos de forte caráter. Partindo dessa égide de Pestalozzi,é preciso que a Escola por meio de palestras e seminários mostre que o racismo e o preconceito são retardos para o corpo social e inclua, em sua grade curricular, aulas sobre a história do negro,tolerância e respeito para que eles sejam valorizados a fim de transformar essas crianças em seres pensantes e participativos. Assim,a Constituição de 1988 será colocada em prática e os negros terão seus tão sonhados direitos.