Enviada em: 09/07/2019

O mundo presenciou vários cenários de preconceito e intolerância ao longo do processo histórico, com destaque para os acontecimentos pós Guerra Civil Americana em 1860, que trouxe a Ku Klux Klan como uma organização racista que buscava a supremacia branca e o extermínio negro. Todavia, apesar da distância temporal, práticas discriminatórias semelhantes a essas são vistas na realidade atual brasileira, tanto pela hierarquia de classes, como também pela impunidade associada a negligência governamental.   Outrossim, faz-se necessário verificar as implicações sociais que envolvem a hierarquia de classes. Prova disso, cabe avaliar que a mesma vem adquirindo cada vez mais ''corpo'', por conseguinte a incentivar a exclusão de pessoas negras na sociedade pelo sentimento de superioridade, consoante ao conceito social de ''violência simbólica'', elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, ações sem uso de coação física causam danos morais e psicológicos ao indivíduo.    Ademais, cabe mencionar em segundo plano de que forma a impunidade está atrelada a negligência governamental. Segundo a revista O Globo, cerca de 40 casos de racismo, apenas 10% apresentam algum tipo de punição. Em virtude disso, cada vez mais transgressores praticam e executam seus discursos de ódio preconceituosos, sob tal ótica que nos apresenta como falência Estatal, a escassa distribuição de leis que não fornecem proteção total ao cidadão, deixando-o assim , à margem social.   Em contrapartida, faz-se mister o interesse Estatal mediante o desenvolvimento de palestras em locais abertos com efeito á moralização dos cidadãos que consideram-se superior a uma raça, de maneira a evitar um colapso social a buscar a igualdade. Além disso, é de extrema importância que o Estado juntamente ao Poder Executivo desenvolvam políticas públicas com o intuito de criar novas leis de modo a exercer a punição para com os infratores que insultam de maneira direta ou indireta o cidadão, como resultado a garantir o bem estar sociocultural.