Enviada em: 11/08/2019

A minissérie da Netflix " Olhos que condenam", em 18 de abril de 1989, vários jovens negros foram levados á delegacia e cinco entre esses foram acusados e condenados injustamente por um estupro no Central Park. Analogamente, no Brasil casos como os da minissérie são frequentes, visto que o crime na sociedade brasileira já está enraizado pela cor, raça ou étnia. Com isso, para mitigar essa mazela social, faz-se necessária uma parceria entre governo, mídia e escolas.   Em primeira instância, o artigo 3 da Constituição Federal elenca promover o bem estar de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor e quaisquer outras formas de discriminação. Contudo, apesar da Lei, em 2015 a apresentadora do Jornal Nacional - Maria Júlia Coutinho foi vítima de ofensas racistas em suas redes sociais. Portanto, é visível a contradição do cenário brasileiro com o artigo supracitado.    Em segunda instância, segundo o G1 64% dos presos no Brasil são negros, o que representa quase dois terços de toda a população carcerária brasileira. Outrossim, a seletividade penal faz-se presente no contexto social, governamental e político do país. Ainda mais que, desses 64% dos detentos são marcados pela cor, raça ou étnias perceptíveis no processo seletivo penal.      Por conseguinte, medidas carecem ser visadas em prol da redução do racismo no Brasil. Cabe ao Ministério da Educação juntamente com Ongs, por intermédio de palestras abertas nas escolas promover peças, músicas que levem os indivíduos a entender a seriedade do racismo, buscando a reeducação e a formação de cidadãos menos preconceituosos. Parafraseando assim, uma diminuição de casos semelhantes ao da minissérie na sociedade brasileira.