Enviada em: 20/05/2017

Ao analisar a base cronológica pode-se afirmar que a propagação do racismo existe desde o período colonial e arrasta-se até os dias atuais com menor intensidade. Tendo em vista os registros de racismo nas ruas, empresas, restaurantes, em consonância com uma sociedade que claramente é parcialmente desprovida de orientação de educação e cultura de qualidade, percebe-se a pressão na população negra.          No período em que os portugueses chegaram no Brasil e iniciaram o processo de colonização utilizaram tanto os índios como mão de obra quanto os negros comprados no território africano. O sistema de compra e venda dessas pessoas durou por longos anos, viajavam em péssimas condições nos chamados navios negreiros. Atualmente, o cenário é outro, a lei contra a escravidão e o comércio desses já existe a bastante tempo, porém o racismo está inserido em um grau preocupante na sociedade brasileira. As altas taxas de acontecimentos ruins, geralmente, são concentradas na população negra, como jovens inocentes mortos pela polícia, marginalização, desemprego, número de presos e tudo isso tem influência forte do racismo exercido pela população.            Além disso, a facilidade com que as pessoas tem de acreditar que os negros são diferentes dos demais e não merecem respeito como todos, é preocupante. A orientação de igualdade deve ser pregada desde a infância e prosseguir sem data de finalização para ter melhor eficácia. Existem diversos mecanismos que fazem as pessoas avaliarem suas atitudes em relação a essa igualdade, uma delas são peças de teatro. Em fortaleza uma peça intitulada "Todo camburão tem um pouco de navio negreiro" demonstra de primeira que em cada morte de negros atualmente existe um pouco do racismo, do sofrimento e de todos os maus-tratos sofridos naquela época que persiste até hoje.              Desse modo, políticas públicas devem ser instauradas para resolver o impasse. O ator Paulo Autran citou que "Todo preconceito é fruto de burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceito é válida", ou seja, adaptando para essa situação, o Governo deve incentivar a criação de peças, de filmes e também de músicas para atingir um maior público e gerar uma mudança de atitude popular. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve planejar palestras nas escolas tanto para os pais quanto para os filhos sobre a conscientização de igualdade e também promover atividades para os alunos relacionado à cultura negra colaborando para o respeito e valorização desta. Por fim, campanhas midiáticas devem ser feitas orientando sobre a valorização cultural brasileira a qual os negros também fazem parte e devem ser considerados.