De acordo com o cientista contemporâneo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nesse sentido, a persistência do racismo na sociedade brasileira é um problema que vem gerando conflitos desde os tempos do Brasil Colônia. Sob esse aspecto, é fundamental compreendermos as reais causas da insistência desse preconceito na população brasileira. É perceptível que a sociedade brasileira ainda apresenta resquícios da época da escravidão, a qual teve como base o eurocentrismo, que recusava aceitar valores de povos considerados primitivos. Nesse ponto, a formação da identidade nacional se fez ignorando outros povos, como os negros, fazendo com que o preconceito por eles sofrido perpetuasse até os dias atuais. Ademais, vale ressaltar que desde a abolição da escravatura, a grande maioria negra vem enfrentando problemas para se inserir no mercado de trabalho, onde segundo o IBGE, uma grande parcela dos negros estão nas áreas que historicamente pagam menores salários, como o setor de construção e serviços domésticos. O que nos mostra o quanto o Brasil ainda precisa melhorar no que tange esse assunto. O racismo no Brasil, portanto, é um mal a ser combatido. Cabe ao governo uma ação mais punitiva para àqueles que cometem tal preconceito, a fim de abolir essa prática, para assim o país se desenvolver como nação;e ao Ministério da Educação em conjunto com as escolas, a criação de palestras sobre o combate ao preconceito racial, visando criar um pensamento crítico nas crianças e jovens, a fim de extinguir essa prática por completo. Afinal, como dizia o filósofo e escritor Henry Thoureau, nunca é tarde para abrirmos mão de nossos preconceitos.