Enviada em: 25/08/2017

'É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado'.A frase do físico Albert Einstein deixa evidente a dificuldade em romper com certos paradigmas que estão enraizados no nosso país,dentre eles o racismo.Desse modo,é válido salientar as causas dessa persistência em nossa sociedade.   É notório perceber o racismo desde os tempos coloniais,haja vista que os negros eram vistos como propriedade dos senhores,sendo submetidos aos mais variados tipos de serviços.O livro 'Memórias Póstumas de Brás Cubas',do célebre escritor Machado de Assis,deixa nítida essa questão em um dos capítulos dessa obra,o defunto autor relata que na sua infância usava uma criança,escrava da família,como brinquedo para atender seus caprichos.Dessa maneira,foi sendo naturalizado a exploração dessa raça,que era tida como inferior pelas demais.    Outrossim,o sistema de ensino brasileiro contribui para a permanência do racismo em nosso meio.As escolas ainda se limitam transmitir a imensa importância dos negros para formação da nossa identidade nacional.Dessa forma,as crianças crescem com uma visão limitada da cultura negra,haja vista que não possuíram uma base educacional consistente,em decorrência disso,se tornam mais suscetíveis para reproduzirem atos racistas.    São necessárias,portanto,medidas para combater esse impasse.O governo federal precisa destinar recursos às escolas para que elas matriculem seus professores em cursos de especialização sobre a história e cultura negra,tendo em vista que a maioria não possuem conhecimento necessário sobre tal questão,e com isso possam transmitir de forma mais consistente para seus alunos.De acordo com o filósofo Confúcio,'não corrigir nossos falhas é o mesmo que cometer novos erros'.Sendo assim,a mídia em geral deve promover a real inclusão dos negros em propagandas e atuações artísticas,valorizando sua cultura e ressaltando sua importância para formação de nosso país,com o fito de apagar o esteriótipo racista.