Enviada em: 07/06/2019

O artigo 6º, da Constituição Federal, de 1988, garante a todos os indivíduos o direito a moradia, assistência aos desamparados e ao bem estar social. No entanto, trazendo para o contexto da população rua no Brasil, mostra-se que esses direitos não estão corretamente sendo praticados. Tendo como vários fatores que contribuem para essa problemática, dois deles são, a grande dependência química por parte dos moradores de rua e o preconceito enraizado na sociedade.         Primeiramente, é importante ressaltar que são inúmeros casos que levam um cidadão a viver nas ruas. Como, o desemprego, os desentendimentos com a família e outros motivos. Porém, um dos principais motivos é o vicio com bebidas alcoólicas. Segundo o site do Senado Federal do Brasil, 35,5% dos moradores de rua possuem problemas com o álcool ou drogas. Isso acontece porque muitos desses indivíduos criam a expectativa de que essas substancias tóxicas trarão algum tipo de alívio para os seus problemas diários. Ou seja, criando-se assim uma obsessão para tais vidas, acarretando um ciclo vicioso com problemas físicos e psicológicos.       Em segundo lugar, fica-se evidente que o preconceito mantido no século XXI corrobora para solucionar tais impasses. De acordo com a frase do poeta modernista, Carlos Drummond de Andrade, 'No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho'. Dentro do contexto do tema, a exclusão sofrida pelos residentes de rua, torna-se uma pedra no meio do caminho para a melhoria dessas condições de vida desta parcela da população brasileira. Dessa forma, a discriminação continua sendo algo que caracteriza grande parte da sociedade, ficando notório a falta de relações harmoniosas entre as diferentes classes sociais.           Portanto, a situação precária dos habitantes de rua é um grande desafio e precisa ser combatida. Em primeiro lugar, é dever do Ministério Segurança Pública em parceria com o Ministério das Relações sociais, criar unidades de centros de ajuda aos moradores de rua, proporcionando acolhimento, saúde, educação e tratamentos contra a dependência química, por meio de verbas federais, liberadas aos estados. Ademais, a CONAR (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária), promover campanhas nas redes sociais, por meio de hashtags, que visem a sensibilização social. A fim de contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.