"Onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre." Na música "Xibom Bombom", o grupo "As Meninas" retrata uma consequência do capitalismo vivenciado no Brasil desde sua colonização. Dessa forma, o excessivo número de pessoas que vivem nas ruas em situação de miséria torna-se resultado disso. Portanto, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. A desigualdade social não é algo atual, haja vista sua intensificação pós Revolução Industrial, quando lucrar tornou-se mais importante que o bem estar social, visto que ínfimos grupos desfrutam de recursos enquanto a maior parte da população deve se contentar com o mínimo ou, muitas vezes, com nada. No Brasil, a consequência é a favelização exacerbada e a crescente falta de moradia para pessoas carentes de educação, emprego e, principalmente, assistência governamental. Segundo a pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 48,4% dos entrevistados tinham apenas o primeiro grau completo e 15,1% nunca estudaram. Diante do exposto, é notório que assistência e oportunidade às pessoas são determinantes em suas vidas. Álem disso, o crescente individualismo na sociedade perpetua o problema, uma vez que, a população não se mobiliza, assentindo a falta de posição das Instituições e do Governo, que continuam sendo negligentes e "fechando os olhos" para o problema. Assim, o Brasil torna-se um dos países mais desiguais do mundo. Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse. O Governo atrelado às Ong´s, devem criar um programa de assistência aos moradores de rua, que consista em oferecer vagas para estudar em instituições públicas de ensino e acompanhamento clínico e psicológico com profissionais da área, com a ajuda de capacitados e entidades voluntárias. Além disso, a população deve se conscientizar da importância do projeto, favorecendo a eficácia do programa. Dessa forma, essas pessoas teriam a oportunidade de construir suas vidas fora das ruas.