Enviada em: 06/06/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todas as pessoas, independente da raça, sexo, nacionalidade, idioma ou qualquer outra condição, a dignidade humana. Entretanto, no Brasil este direito é diariamente violado, pois a população que se encontra em situação de rua está à mercê de condições que obstam a dignidade dos mesmos.          São diversos os fatores que contribuem para que a única opção do indivíduo seja as ruas. Como conflitos familiares, doenças mentais, dependência química ou alcoólica, e como mostra os dados da pesquisa realizada em 2008 pelo ministério do desenvolvimento social, sobre a população de rua, das razoes para ida à rua, 29,8% estão relacionados ao desemprego, mostrando então as consequências da economia do país e a falta de emprego para uma determinada parcela da sociedade brasileira.          Em consequência da situação que são encontrados os moradores de rua no país, vivendo a margem da sociedade brasileira sem direitos básicos, como, moradia, alimentação e dignidade os mesmos acabam se tornando alvos de invisibilidade social. E é este mesmo fator que corrobora com o preconceito a estes moradores, que, por conseguinte acaba desencadeando também a violência, seja ela verbal, moral ou física, além da falta de acesso a serviços de saúde no sentido físico e psicológico, pois morar na rua de forma indigna acarreta na piora a saúde mental dos mesmos.          Portanto, afim de divulgar os direitos da população de rua (como, a garantia de educação, segurança, lazer e etc), cabe ao governo, por meio do Ministério dos Direitos Humanos, formular e divulgar campanhas midiáticas que informem a toda sociedade os direitos deste determinado grupo. E com o intuito de prestar apoio jurídico social e psicológico, além de oferecer capacitação profissional, de modo a dar mais oportunidade para a reincluir esses indivíduos no mercado de trabalho, cabe as ONGs sociais existentes no Brasil redirecionar mais atenção para essa comunidade. Ademais, cabe as escolas, fazer a abordagem do tema intolerância em sala de aula, por intermédio das disciplinas de História, Sociologia e Filosofia, discutir questões éticas e sociólogas, visando combater o preconceito contra determinados grupos, neste caso principalmente aos moradores de rua.