Enviada em: 18/06/2019

Conforme afirma o filosofo Platão,"A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas diferentes iguais." Desse modo, existe um distanciamento social significativo na sociedade, mas que de acordo com a constituição no Art.5º "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza". Nessa perspectiva, é fato que a discriminação sofrida por moradores de rua, ainda é um fato excludente dos interesse sociopolíticos.Nesse sentido, é inegável que a  população em situação de rua, é uma consequência motivada por questões políticas e sociais.      Primordialmente, é preciso analisar as dimensões de base política desse problema. Uma pesquisa publicada pelo Instituto de Pequisa Aplicada - IPEA-  com base em dados de 2015, projetou que o Brasil tem pouco mais de 100 mil pessoas vivendo nas ruas.Dessa forma, é evidente que essa realidade humana, sofre as mazelas da exclusão social, sem teto, trabalho, proteção e bem-estar. Apenas 5,4% da população de rua possuem áreas de abrigo e assistência social Informações Básicas Municipais do IBGE (MUNIC).      Ademais, questões sociais contribuem para a propagação desse problema. Segundo o jornalista Frank Kafka “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.” Desse modo, no ano de 2008 que surgiu a Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua que destaca como princípios: a dignidade da pessoa humana, a garantia da cidadania e direitos humanos, e que para melhor compreensão dos múltiplos fatores que contribuem para a volta nas ruas.         Portanto, é mister que o estado tome providências para superar esse impasse, por meio de afirmações do Art.5 da constituição que defende os direitos iguais a todos. A - ONU - Organização das Nações  Unidas em se empenhar em campanhas de integração social, por meio de programas sociais. Contudo, enquanto a desigualdade não for o principal meio de atenção do estado , ainda haverá a população de rua no Brasil.