A declaração dos Direitos Humanos, de 1948,defende a manutenção de direitos capaz de assegurar ao ser humano bem-estar, inclusive alimentação e habitação. No entanto, no cenário atual brasileiro, observa-se ao contrário, quanto a questão da população em situação de rua, visto que se encontram desprovidos desses direitos.Nesse contexto, existe a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de políticas públicas efetivas por parte do Estado e a exclusão social presente entre esses indivíduos que agrava ainda mais esse quadro. Nessa perspectiva, faz-se necessário um maior engajamento político e social a fim de erradicar essa situação. Em primeiro lugar,cabe analisar que o capitalismo oriundo das "revoluções industriais" trouxe a geração de riquezas, mas também aumentou significamente as desigualdades sociais entre ricos e pobres. Atualmente, é possível traçar um paralelo com essa realidade,uma vez que milhares de pessoas vivem morando nas ruas por não conseguirem acompanhar a lógica capitalista. Isso é intensificado devido a ausência de políticas públicas efetivas que amparem essa população, dando lhe alternativas a longo prazo que proporcione dignidade e direitos fundamentais. Outrossim, é importante destacar que grande parte da população de rua não se vê como cidadão, já que se sentem excluídos da sociedade. Atrelado a isso, os moradores de rua enfrentam diversas dificuldades sérias quanto à questão do acesso a saúde e a educação, além de sofrerem diariamente com olhares de desprezos por muitos indivíduos. Portanto. cabe aos Estados e aos Municípios brasileiros a responsabilidade de oferecer assistência social, com o propósito de mostrar para os moradores de rua que eles tem a possibilidade de saírem das ruas e de viverem uma vida diferente. Ademais,