Enviada em: 10/07/2019

“No meio do caminho tinha uma pedra,tinha uma pedra no meio do caminho.” Mediante este trecho , o poeta modernista Carlos Drummond de Andrade relatou os diversos problemas e obstáculos que a sociedade-homem encontra ao longo do seu desenvolvimento. No Brasil, a população em situação de rua é um problema social no qual os governantes precisam ampliar os projetos sociais. Nesse viés , a problemática se da por causas econômicas e sócias e ainda por problemas no ambiente familiar.        Em primeira análise, desde o avanço do Capitalismo também houve o aumento das desigualdades sociais e econômicas ,com isso as pessoas menos favorecidas pelo sistema ficaram em uma situação desumana , não tendo local próprio para sua moradia.No entanto, a atual Constituição Federal promulgada em 1988 , no seu artigo 6° garante a moradia como um direito social e também assistência aos desamparados na forma da lei.Entretanto , na prática o Estado não cumpre os direitos da Carta , existe um mal planejamento administrativo e em consequência a falta projetos assistenciais à população de rua no qual o número aumenta todos os dias.        Em segunda análise, problemas enfrentados na estrutura familiar também colaboram para a problemática em questão . Ademais , de acordo com o Centro de Assistência Social de São Paulo, vícios com drogas e álcool estão diretamente ligados a está triste realidade humana. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade liquida “ vivenciada deste o século XX no qual ,hodiernamente homem está cada vez mais individualista não olhando para o próximo e buscando apenas a si próprio.        Portanto,indiscutivelmente é necessário que mudanças aconteçam para amenizar a questão. Desse modo, o Governo deve por meio dos impostos arrecadados destinar um percentual para criação de projetos assistenciais voltados a população em situação de rua. Como também, disponibilizar tratamento psicológico, psiquiátrico existente no Sistema Único de Saúde (SUS) a tais seres humanos que sofrem nos vícios. Nesse sentido, o intuito de tais medidas é amparar estes sujeitos e buscando diminuir o número de pessoas ao relento cumprindo assim os direitos garantidos na Constituição.