Enviada em: 17/07/2019

De acordo com Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) é direito de todo cidadão sem distinção, o acesso a cidadania, moradia, alimentação e educação. No entanto essa não é realidade da população de rua no Brasil, que devido a negligência do Estado e ao preconceito de outros cidadãos, estão tendo seus direitos negados e ficando invisíveis perante a sociedade. Dessa maneira, fica evidente a necessidade de atitudes por parte das autoridades e dos indivíduos para que essa problemática seja resolvida.       Em primeiro lugar, cabe ressaltar a grande dificuldade que o Governo tem em fiscalizar e de manter ativo projetos que beneficiam pessoas em estado de vulnerabilidade. Exemplo disso é o caso da Política Nacional para a População em situação de rua, que prevê a criação de casas de acolhimento para acompanhamento psicológico e qualificação profissional, com intuito de colocar esse cidadão novamente visível na sociedade. Porém, essas idéias não tem manutenção e ficam só no papel, e quem mais sofre com isso são as pessoas com fragilidade social.     Em segundo lugar, destaca-se também a responsabilidade do homem sobre o problema, que por conta de um pensamento aristocrata , vem se tornado cada vez mais individualista e preconceituoso. Isto é, fingem não enxergar e preferem que eles simplesmente sumam ao invés e tentarem garantir os direitos deles como, alimentação e bem estar.  Como resultado, o problema só vem crescendo, e uma pesquisa feita pelo IPEA (Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada) mostrou que em 2015, a população de rua era de 15 mil somente em São Paulo, e esses números continuam crescendo, mostrando que precisamos de políticas sociais eficientes para resolver o impasse.   Em síntese, é claro que os indivíduos em fragilidade social nas ruas são um problema a ser combatido. Primeiramente, o MDH (Ministério dos Direitos Humanos) deverá criar uma rede de acolhimento, dando apoio psicológico e alimentar num primeiro momento, para que eles posteriormente sejam encaminhados para a Politica Nacional e assim ganhar qualificação profissional para serem reinseridos na sociedade. Ademais, o MDH, juntamente com ONG'S devem criar projetos e cartilhas para ser entregues a população, para que eles sejam cientificados sobre o papel deles na sociedade,  com a finalidade conseguir voluntários para cuidar dessas pessoas em vulnerabilidade. Dessa maneira, o país estará caminhando cada vez mais, para uma sociedade realmente igualitária e humana.