Enviada em: 17/07/2019

É fato que o capitalismo no Brasil modificou a situação econômica e social de parte da população. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), cerca de 100 mil cidadãos brasileiros vivem na rua, retratando, assim, como o capitalismo impulsionou e impulsiona o processo de exclusão social. Isso ocorre devido uma falta de assistência por parte do Estado, bem como as péssimas condições de vida dessas pessoas.  É importante ressaltar, primeiramente, que com o crescimento desordenado das cidades, motivado pela urbanização, grande parte da sociedade foi colocada em periferias, sendo que alguns ficaram até sem moradia.  Nesse contexto, é importante relembrar que a Constituição Federal de 1988 garante o direito à moradia a todos os cidadãos. Entretanto, não são todos que usufruem desse direito como, por exeplo, os moradores de rua. Sendo assim, faz-se necessário que o Estado garanta esse direito a todos, sem distinção de cor, etnia ou renda.     Cabe mencionar, em segundo plano, que as pessoas que vão morar nas ruas possuem uma péssima condição de vida, seja por conta do desemprego, de problemas familiares ou psicológicos, ou, principalmente, pelo uso de drogas. Dessa forma, o amparo social e governamental deve existir para que se garanta a inserção dessas pessoas na sociedade. Contudo, a uma exclusão desses cidadãos, sejam pelo Estado ou por parte da sociedade. Diante disso, é importante que haja um engajamento por parte da população, a fim de melhorar as condições de vida dos moradores de rua.      Dado o exposto, faz-se necessário que o Governo crie políticas públicas eficientes para a população de rua, bem como, em parcerias com ONGs, forneçam moradia, capacitação profissional e, consequentemente, empregos para os moradores de rua. A sociedade deve agir de maneira consciente, ajudando com roupas e alimentos, sensibilizando-se e divulgando a causa.