Enviada em: 18/07/2019

A Constituição Brasileira assegura que a moradia é um dos direitos básicos do cidadão. Entretanto, problemas econômicos e sociais impedem que pessoas tenham acesso ao que já deveria ser garantido. Diante tal fato, evidencia-se que esse público, de situação delicada,  tende a sofrer preconceito e a passar por dificuldades, como falta de oportunidade de emprego, fome e frio.       Na Copa de 2014, que foi sediada no Brasil, saíram notícias -- inclusive de várias cidades, de estados diferentes -- sobre as prefeituras estarem migrando os sem-tetos para um local fora dos perímetros dos estádios e dos pontos turísticos. Sobre isso, podemos dizer que, talvez, seria uma forma de tentar ocultar e ignorar essa parte da população,  que até então era esquecida pela sociedade.  Uma outra forma de preconceito, é a forma de como são tratados ao adentrarem em estabelecimentos privados, como shoppings e restaurantes, em que, em muitos casos, acabam não sendo atendidos ou sendo convidados a se retirarem.       Além disso, muitos moradores de rua passam fome, frio e sede, problemas tão primitivos e que sequer deveriam mais existir. Muitos desses tinham um emprego, uma família, uma formação, mas por conta de não terem um local fixo e de especificamente serem sem-teto, muitos são rejeitados em entrevistas de emprego -- e só por esse motivo. O que faz com que muitos continuem a viver nessa situação e a não terem uma oportunidade para saírem disso.       Os moradores de rua, portanto, são um retrato dos problemas sociais  de um país e de sua sociedade, princialmente se formos analisar de como esta parte da população é tratada. Dessa forma, cabe a nós acabarmos com o preconceito  e a darmos uma oportunidade, como também cabe ao governo, que tem como dever, garantir uma moradia e incentivar a reentrada deles no mercado de trabalho, proporcionando uma melhor qualidade de vida.