Enviada em: 31/08/2019

Observa-se que, embora o Brasil tenha iniciado a industrializar-se a partir da primeira metade do século XX, a ascensão da indústria causa, na atualidade, problemas sociais que necessitam ser abordados de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Nesse contexto, é mister destacar a necessidade de amenizar o aumento da população em situação de rua no país, uma vez que o êxodo rural - vivenciado durante a industrialização- provocou uma macrocefalia urbana, acarretando, assim, na falta de estrutura para acolher os cidadãos nos centros urbanos. Sob esse aspecto, acredita-se que não só a escolarização dos indivíduos, mas também o controle da especulação imobiliária são formas de diminuir o número de moradores de rua no país.    Em primeira análise, vale pontuar que alfabetizar a população é uma forma de diminuir o número de moradores de rua, já que devido a Terceira Revolução Industrial, torna-se cada vez mais necessário que os indivíduos tenham acesso à educação de qualidade. Nesse cenário, é visto que consoante Kant, a educação seria a forma de aperfeiçoar a vivência social. Assim, acredita-se que ao escolarizar os cidadãos, em situação de rua, a sociedade cria formas de integrar os indivíduos ao meio social, além de abrir caminhos para que essas pessoas possam adquirir um ofício que forneça meios de sustento.    Outrossim, também é notório salientar que a recuperação do valor social da terra é uma forma de retirar os cidadãos da rua. É visto que o artigo 3° da Constituição Cidadã aponta como dever do Estado a redução das desigualdades sociais, entretanto, nota-se que  o Estado tem sido falho, uma vez segundo a  Escola de Chicago, a especulação imobiliária faz com que a terra perca o seu valor social. Desse modo, julga-se que controlar a bolha imobiliária e restaurar o valor social do espaço urbano é uma forma de diminuir o percentual de moradores de rua, já que sem a especulação e escolarizados, os cidadãos poderão usar seus vencimentos para encontrar residências com valores acessíveis, além de se reintegrar ao convívio social    Torna-se indubitável, portanto, a necessidade de solucionar a problemática em voga. Desse forma, acredita-se que cabe à ONG's- como a Atados- promover a escolarização dos moradores de rua, através de projetos sociais afiliados a entidades como SESI, SENAI e SENAC, a fim de que munidos com conhecimento, os cidadãos sejam capazes exercer um ofício e prover seu sustento. Ademais, Estado- por intermédio do Ministério da Infraestrutura- deve  diminuir a especulação imobiliária no país, por meio da implementação de legislação que controle o acesso à terra, além de desenvolvimento de moradias populares dando continuidade a programas como o Minha Casa Minha Vida para que os cidadãos consigam adquirir uma residência. Com tais medidas, o fato será amenizado. . Nesse contexto, é mister destacar que graças à macrocefalia urbana, os grandes centros acabam por não possuírem estrutura adequada para acolher o volume de cidadãos o que acarreta no aumento de indivíduos em situação de rua no Brasil. Sob esse aspecto, acredita-se que  as questões envolvendo a população em situação de rua no país devem ser enfrentadas de maneira mais organizada pela sociedade brasileira. Assim, julga-se que não só a escolarização dos moradores de rua, mas também o controle da especulação imobiliária são tópicos que devem ser tratados de forma mais adequada.    Em primeira análise,