"Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a re - peti-lo". Com essa frase que, George santayana, passa uma reflexão do retrocesso humano, todos os atentados, massacres e violências vividas ao longo da História estão 'batendo na porta" da contemporaneidade. Nesse contexto, existe um crescimento exorbitante de movimentos que visam resolver problemas sociais e políticos de forma urgente, utilizando justiças com as próprias mãos como única e correta forma de se proteger. Em primeiro lugar, é necessário analisar como cresce o discurso de ódio. Devido ao crescimento de mortes, roubos e perseguições várias famílias passam a não acreditar na competência de segurança oferecida pelo Esta - do. Dessa forma, a falta de soluções e o desejo de viver em uma sociedade harmônica leva o indivíduo a adotar ideias de eliminação rápida do impasse, com frases do tipo: bandido bom é bandido morto, sem perceber a causa do surgimento do mesmo. Convém ressaltar, também, que o mundo pode "ressuscitar" práticas gerenciadas por governos autoritários que apoiam a justiça por meio da força individual. Segundo a ideia de modernidade líquida de Zygmunt bau - man, a sociedade está, cada vez mais, se tornando imediatista. Nessa logística, com o apoio da população, os governantes estão, apenas, cortando os "galhos", sendo que a fonte está na raiz, ou seja, correndo em círculos. Porém, os sofrimentos vivenciados, diariamente, pelas pessoas impulsionam esse desejo de finalizar o contratempo. Torna-se evidente, portanto, que existe uma diferença entre legítima defesa e justiça com as próprias mãos. Logo, fica claro que é fundamental interver, por meio de políticas reformistas que, em parceria entre o Ministério da educação e o Ministério do planejamento, possam, desde cedo, educar e orientar crianças, a fim de reduzir casos no Brasil. Além disso, o Poder público e a Mídia, juntos, devem levantar campanhas que, de forma simples, tentem esclarecer o significado da palavra "justiça" e acabem com essas expressões de ódio que vêm crescendo no país