Enviada em: 07/10/2017

Educar e ressocializar.Em consonância com as práticas de reintegração de criminosos na sociedade,para muitos países do mundo já se tornou uma prioridade a educação formal de delinquentes.No Brasil,entretanto,o atraso nas discussões em relação a reintegração social culminaram nos recentes "justiceiros".Nesse sentido,é relevante analisarmos os elementos causadores dessa problemática.     Segundo levantamento feito pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP),a maioria dos brasileiros (57%) defende a afirmação “bandido bom é bandido morto”.Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a afirmação: "bandido bom e bandido morto", haverá quem defenda a ação de justiceiros.       Além disso,em levantamento realizado pelo departamento penitenciário (DEPEN),quase 50% dos encarcerados não possuem o ensino fundamental e 0,46%possui ensino superior completo convém analisar que segundo o filósofo Immanuel Kant,o homem é aquilo que a educação faz dele.Percebe-se que a educação é imprescindível para a redução no número de criminosos e consequente diminuição da prática de justiceiros.             Dessa forma,percebemos que a educação é um solução eficaz para a redução da criminalidade e consequentemente dos justiceiros,porém e necessário que o governo federal crie programas educacionais,possibilitando maior inserção dos enclausurados na sociedade e maior introdução no mercado de trabalho,bem como faça parcerias público privadas com redes de televisão para criação de campanhas e  que visem a um maior esclarecimento de todos os cidadãos relativo a importância do retorno a sociedade a fim reduzir o índices delitos.Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação."