Enviada em: 18/10/2017

A partir dos processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, pode-se afirmar que muitos brasileiros vêem no linchamento a oportunidade se fazer justiça. Tal ato, deve ser impedido, pois, além de cruel, põe em risco a vida de inocentes.    Embora a constituição de 1988 garanta a segurança dos cidadãos, parece que isso não está sendo suficiente, pois, muitos brasileiro tem feito "justiça" com as próprias mãos, que em alguns casos, pode ser um ato de crueldade. Como exemplo, em 2015 no Maranhão, um homem, negro, recebeu uma punição  semelhante à dos escravos no Brasil colonial: foi preso, amarrado a um poste, e espancado até a morte. Como disse Cazuza, o presente repetindo o passado.     Além disse, pessoas inocentes podem virem a serem sentenciadas por "justiceiros", com danos que podem causarem até à morte. Por exemplo, em 2014 a dona de casa, Maria de Jesus, por ter sido confundida com outra pessoas, foi arrastada pelas ruas, espancada e morta, enquanto outras pessoas filmavam as cenas e esnobavam nas redes sociais, disseminando a violência.     Em suma, os linchamentos e idealismo de se fazer justiça não legalizada ainda se fazem presentes no Brasil. Afim de que esta caótica situação seja amenizada ou elucidada, é preciso tomar decisões cabíveis. O ministério da justiça deve investigar e cessar os linchamentos, o Estado deve investir mais no ministério da educação, para que  seja possível estimular a conscientização das pessoas, através de cartinhas educativas a serem distribuídas  para população. Por fim, é importante que  os meios de comunicação fale mais sobre o tema, por meio de programa de rádio como, por exemplo,  "a hora do brasil", e que diminua os assuntos de violência de suas programações. Assim, a lei de Talião , estará presente apenas no passado.