Enviada em: 29/10/2017

De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, para que houvesse paz os indivíduos deveriam reivindicar suas liberdades em prol do coletivo firmando o " Pacto Social" entre eles e o poder que os governariam. No entanto, hordienamente, é perceptível o aumento da violência e da impunidade e o quanto isso causa indignação e revolta nos brasileiros. Faz-se necessário, por conseguinte, analisar o papel ineficiente do Estado no meio Jurídico e na falta de educação capaz de promover valores éticos.         Em um primeiro plano, o aumento da criminalidade e da morosidade do Poder Jurídico fez surgir na população os " os justiceiros sociais". Eles perseguem e promovem um júri em plena luz do dia e, por último aplicam a punição no criminoso. Pode-se citar, como exemplo, o caso de um menino que foi acorrentado nu em um poste de Copacabana por ter roubado, em meados de 2014. Desse modo, o surgimento desse bando revela a volta da barbárie e a falha dos governantes em promover a segurança do âmbito social.          Além disso, é importante ressaltar que é perigoso permitir o aparecimento de grupos que se sintam lesados e por isso decretam a justiça conforme suas ideologias. Isso pode trazer consequências, como a mudança do alvo que pode ser direcionado para além dos bandidos e vitimizar homossexuais, ateus e praticantes de religião de matriz africana que já sofrem perseguições de ódio e intolerância. Dessa forma, segundo o educador Paulo Freire, a educação é o principal fator que muda a sociedade e como podemos ver, poderá mudar essa situação.          Torna-se evidente, portanto, que é só possível mudar essa problemática por meio de medidas. Logo, cabe ao Ministérios da educação, aliado a Ongs, implementar o estudo da cidadania e ética nas escolas públicas e privadas. Urge, também, que o Governo, aliado a empresas privadas haja através de projetos sociais na área dos esportes, música e artes. Ademais, o Poder Jurídico deve avaliar e assegurar que jovens infratores tenham aulas e cursos profissionalizantes. Só assim, de acordo com o ativista Nelson Mandela, são as ações positivas as responsáveis pela mundança no mundo.