É notório que ao viver em um país onde o poder jurídico não é eficaz da maneira em que os habitantes gostariam, nasce uma necessidade entre estes de se proteger a qualquer custo. E dentre os fatores causados por essa não eficiência destacam-se: o direito que o cidadão se da de fazer o que este chama de justiça,juntamente com a posição que ele se coloca perante ao indivíduo julgado. Tem-se em vista que todo cidadão tem direito a segurança.E o fato da justiça muitas vezes não cumprir o que o tal cidadão deseja faz com que ele se sinta no direito de efetuar uma sentença. No entanto, a prática direcionada àquele indivíduo denomina-se vingança, uma vez que o cidadão que o faz não é preparado para julgar qualquer pessoa independente da situação. E ainda, aplica punições totalmente fora da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nota-se uma certa vontade, por parte do individuo "justiceiro", em se mostrar superior ao cidadão que cometeu a infração.Feitos como: coagir, constranger e expor o cidadão infrator são frequentes, e compartilhados por todos nas redes sociais como meio de acabar com a violência. Também são exaltados os feitos violentos como: espancamentos, mutilações, tortura e a morte do criminoso. Sendo ignorado, por parte dos defensores da auto justiça, o fato daquele também ser um ser humano, e deixando em questão quem é o verdadeiro infringente. Diante disso, percebe-se a necessidade de mudanças na justiça brasileira. Primeiramente no sistema prisional, evitando o confinamento e a superlotação das cadeias, e propondo que os detentos trabalhe enquanto cumprem pena. Cabe também a conscientização das pessoas, através de campanhas sociais, que contem com o apoio da mídia, no incentivo à respeitar os direitos humanos, para que haja a separação do sentido de justiça e vingança, e assim ocorra a diminuição dos atos criminosos disfarçados de justiça. Também é cabível, que os pais conscientizem seus filhos dentro de casa, ensinado a quem recorrer em caso de apuros, e não a se defender sozinho.