Enviada em: 29/01/2018

A liberdade de um homem termina no momento que começa a de um outro, expressa a Constituição. Seguir a lei é ser ético, enquanto que a moralidade depende do meio em que se vive, determinismo, daí a prática da justiça com as próprias mãos em determinada sociedade. Quais fatores que favorecem esta ação, e como combater esta prática?       Uma criança é morta, seus pais buscam justiça. Após um tempo significativo de investigação por autoridades da lei, nada foi concluído e por algum motivo, deixado em arquivo ou com prioridade baixa para atenção. Os pais agora não sabem o que fazer, pela lei, para buscar a justiça, sobra então a vingança, que para eles era sinônimo. Assim então começa um episódio de fazer justiça por si próprio para chegar a um desfecho satisfatório.       O que foi dito é um exemplo de fator que leva o ser humano a cometer "justiça com as próprias mãos". Sentimento é algo que todos nós temos, e muitos deles levam a pessoa a cometer atos impensáveis, como matar alguém por vingança.       Além disso, a não eficácia, e talvez falta de preparo, do Estado para com os crimes, só aumenta a chance disto acontecer. Um Estado que responde com violência acaba educando o povo a agir de mesma maneira, mesmo que não haja intenção. No Brasil tem-se diversos casos de agressões àqueles que cometeram o ato indevido envolvendo até mesmo menores, que são torturados, amarrados a postes, como forma de linchamento. Estas ações não só afetam a história de como a sociedade foi construída em cima da Constituição ao longo dos anos, trazendo a lei "olho por olho, dente por dente" do passado, mas os próximos a vítima do linchamento, causando efeito colateral, principalmente as famílias.       Por fim, diversos fatores levam o ser humano a tais atos, porém errôneos. Cabe ao Estado por meio de melhorias de policiamento e aplicação de leis, e educando, a manter a segurança dos cidadãos além da aplicação de políticas de conscientização (propagandas, mídia, e outros).