A prática da justiça com as próprias mãos não é um problema atual. Desde os tempos bíblicos, a "lei" do "olho por olho e dente por dente" é praticada pela população. Mesmo na era da informação, esse tipo de violência, muitas vezes, é confundido com justiça. De acordo com o filósofo Jean-Paul Sartre "a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Essa derrota ocorre quando um individuo decide chamar violência de justiça, transgredindo a lei. Acaba também, por ferir seus direitos e deveres como cidadão, gerando apenas mais violência. Contudo, nesse aspecto a legislação se torna branda e ineficaz em punir os transgressores. A falta de clareza nas leis também dificulta o trabalho do poder judiciário, deixando vários casos não resolvidos e agressores impunes nas ruas. Portanto, medidas são necessárias para resolver a situação. Com o apoio de campanhas midiáticas, o Ministério da Educação deve organizar palestras públicas, realizadas por psicólogos, para conscientizar a população contra essa violência erroneamente chamada de justiça. Também é imprescindível, o endurecimento das leis, como o aumento da pena e multa de saída sob fiança. Todas essas medidas são muito importantes para que se entenda a seriedade do problema e verdadeira justiça seja feita no Brasil.