A prática da justiça com as próprias mãos no Brasil é um problema muito presente. Nesse sentido, podemos levar em consideração três aspectos: a naturalização da violência, a falha da justiça e o contexto sociocultural. Visto que, os registros obre tal ato vem aumentando diariamente deve-se levar em observação a banalização da lei e da vida. Muitos desses atos são feitos à menores de idade, moradores de ruas, e principalmente aos considerados socialmente criminosos, sem contar que muitos inocentes acabam sendo alvos. Ademais, o número de vítimas dos "justiceiros" de 2015 para o ano de 2017 tem triplicado e os números segundo o IBGE tem sido de 6,2 para 9,5. Diante disso, é preciso observar a falha judiciária, onde os indivíduos descontente com esse descaso acabam cometendo a sua própria justiça que muitas vezes acabam em grandes tragédias e gerando cada vez mais ódio e violência uns aos outros. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como dizia Maquiavel "Os fins justificam os meios"; para diminuir esses feitos tem que se criar leis mais rígidas, efetivas e pedagogicamente educativas, não só, como também, aprimorar e valorizar a educação no intuito de formar cidadãos comprometidos ao bem-estar de toda a sociedade.