Enviada em: 06/08/2019

Durkheim define a sociedade como um organismo biológico, cuja parte em disfunção ocasiona o colapso do sistema inteiro. Tal afirmativa reflete o sensacionalismo presente no jornalismo brasileiro, responsável pela alienação da população e propagação de falsas notícias. Faz-se necessário, portanto, analisar a mobilização do Estado e da escola acerca dessa questão.      Desde a Revolução Industrial e a ascensão do capitalismo, o mundo tem priorizado, demasiadamente, lucros e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Sob esse viés, o jornalismo no Brasil abriu mão de seu profissionalismo e impessoalidade para atrair o público, divulgando notícias exageradas e sem conteúdo, apenas gerando polêmica e problematização. Tal fator  influencia milhares de pessoas a adotarem o ponto de vista do jornalista, ignorando seu senso crítico.        Outrossim, os jornais deveriam ser confiáveis, pois são o principal meio que as pessoas utilizam para obter notícias e informações. Entretanto, o que se observa hodiernamente são notícias sensacionalistas, ou até mesmo falsas, que são propagadas rapidamente, sem controle e comprovação de sua veracidade, contribuindo para a alienação da população, que permanece desinformada.     Dessarte, é fulcral que o Estado crie uma lei especifica contra à divulgação de notícias sensacionalistas, a fim de que os jornalistas sejam mais imparciais e prezem pelo conteúdo da matéria. Junto a isso, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a escola, deve ensinar a população a verificar a autenticidade das informações midiáticas, através de palestras públicas, para que as pessoas desenvolvam opinião própria e denunciem notícias falsas. Indubitavelmente, se a sociedade se unir e tais providências forem tomadas, essa problemática será, ao menos, amenizada.