Enviada em: 19/08/2019

Notícias impactantes.Construções argumentativas fortes.O mito da impessoalidade.Assim o jornalismo brasileiro se rege.Essa negativa concepção vem sendo adotada por telespectadores brasileiros, uma vez que o sensacionalismo ultraja a informação.Grande parte dessa alcunha decorre da busca esbravejante por audiência e da alienação provocada no sujeito.   Em primeiro lugar, deve-se destacar que a busca por interlocutores leva a mídia a publicações demasiadamente chamativas.De fato, a audiência é o principal aspecto levado em consideração ao se informar.de acordo com a Indústria Cultural, proposta pela Escola de Frankfurt, a mídia tende manipular para obter êxito em suas vontades.Assim, a informação é vista como negócio, culminando com a quebra da parcialidade e o ferimento do artigo 14 do código de ética.   Ademais, a alienação torna-se consequência imediata da escandalização noticiaria.Realmente, a sociedade tem se apresentado cada vez menos crítica, fato comprovado pela disseminação de ''fake news''.Segundo dados da Universidade  de Oxford, mais da metade dos brasileiros confiam nas notícias veiculadas pela imprensa.Desse problema ocorre a banalização do crime, impacta os índices de desenvolvimento (como o IDH) e estimula o panorama de descaso político atual.Conforme existem obstáculos, soluções são necessárias.   Portanto, a informação vista como lucro é o motivo, enquanto o alheamento é consequência do sensacionalismo dos meios de comunicação.O Governo Federal -poder Executivo no âmbito da União- deve aumentar o senso crítico individual, através de uma reorganização educacional em que o aluno não seja passivo ao conteúdo, mas sim crítico,estimulando o pensamento do aluno para além do comum.Com isso mudar-se-á a pespectiva midiática brasileira.