Enviada em: 20/09/2019

Contemporaneamente, a sociedade brasileira busca informações e notícias locais e mundiais, por intermédio de veículos de comunicação como: Televisão, rádio e sites de notícia, afim de conscientizar-se e formar opinião. Entretanto, tais veículos muitas vezes apelam com manchetes sensacionalistas, que visam alcançar mais consumidores. Além disso, veiculam notícias tendenciosas que prejudicam a formação de opinião dos cidadãos e a confiabilidade das fontes.  Primeiramente, é importante destacar que o Brasil é um dos países em que a população mais confia nos meios de comunicação. Segundo a pesquisa feita pelo Instituto Reuters, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, 60% dos entrevistados no Brasil confiam nas notícias veiculadas pelas empresas de comunicação. Logo, as empresas brasileiras de comunicação cientes disso possuem mais liberdade para apresentar os fatos da maneira que lhes forem mais conveniente, pois além de deterem o poder de transmitir a notícia, também possuem a de impor um viés parcial.  Por conseguinte, devido as empresas de comunicação usarem a ferramenta das manchetes de forma sensacionalista, com o propósito de chamar a atenção das massas para que as consumam, como também noticiar fatos muitas vezes pueris, tais empresas perdem a credibilidade e se tornam motivo de chacota pela população, que naturalmente gera mais desconfiança.  Portanto, para que a presença do sensacionalismo no jornalismo brasileiro seja utilizado positivamente, urge que o Ministério da Educação crie, por meio de verbas governamentais, cartilhas socioeducativas distribuídas nos centros de ensino, a respeito do papel dos meios de comunicação e como filtrar notícias tendenciosas, escritas por professores de português e jornalistas capacitados, com o intuito de formar cidadãos conscientes e críticos. Ademais, que o Governo Federal incentive os veículos de comunicação, mediante a verbas governamentais, a fazerem manchetes de notícias positivas dos progressos nacionais, nas áreas de pesquisa, tecnologia e inovação, por exemplo. Nessa perspectiva, a presença do sensacionalismo pueril no jornalismo brasileiro será amenizado e os meios de comunicação garantirá informação de qualidade à população.