Adoção,é um processo ou ação judicial que se define pela aceitação espontânea de alguém como filho.O Brasil,segundo uma reportagem exibida pelo Fantástico em 2017,tem em média 8 mil crianças e adolescentes para serem adotadas,um número relativamente baixo se comparado á grande população do país,mas nem sempre comtemplado. O número de jovens esperando para serem adotados é pequeno,mas as exigências são grandes.Isso porque,os brasileiros preferem crianças que contemplem uma série de fatores,como a faixa etária,de 0 a 3 anos,boa saúde física e mental,a unicidade dessa pessoa,ou seja,uma criança que não tenha irmãos,e até mesmo a cor da pele.Mas,a preferência dos adotantes é oposta á realidade.Com isso,muitos adolescentes não são adotados e ficam a mercê da sociedade quando completam 18 anos,pois não podem mais permanecer no abrigo. Em contrapartida os bebês são bastante requeridos.O consumo de drogas ilícitas se alastrou significativamente,e os moradores de rua são as principais vítimas do vício.Nesse contexto,usuárias grávidas abandonam seus filhos assim que nascem,ou ocorre a retirada da guarda do recém-nascido,pelo conselho tutelar,por existir a incapacidade física e psicológica da mãe.Esses casos,são frequentes nos abrigos brasileiros.Grande parte dos bebês nascem com abstinência da substância,mas com o tratamento eles vão se recuperando e se tornam independentes.Apesar de ainda existir o preconceito,muitos casais optam por eles,uma vez que entendem que podem dar uma vida diferente para esses bebês. Assim,é necessário que o poder legislativo nacional crie leis que protejam e deem suporte estrutural,financeiro e psicológico aos adolescentes que atingem a maioridade e não são adotados,ou até mesmo que garantam a permanência desses jovens no abrigo.Além disso,o Estado deve investir em campanhas de adoção,visando principalmente os acolhidos que são discriminados por não estarem dentro do padrão estabelecido pela maioria dos adotantes,sensibilizando os cidadãos e propiciar uma visão diferente.