Enviada em: 27/07/2018

Aceitação de interesse .  Desde os processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais.Nesse sentindo,cabe-se destacar que a questão da adoção de crianças e adolescentes no Brasil é tratado como um supermercado a qual os adotantes entram em uma fila e priorizam a escolha da criança e suas características ao invés de ter o real sentimento da relação adoção.  Em primeira análise, o Cadastro Nacional de Adoção - CNA mostra que cerca de 65% das crianças e adolescentes são negros e pardos,ou seja, mais da metade representa o perfil não desejado de raça ou cor para os adotantes como diz a pesquisa realizada pela Adoção Brasil.A caracterização do perfil sonhado do adotante torna-se excludente para com os adotados que não apresentam o perfil descrito,ocorrendo então,a grande espera de aceitação por uma família,como também, o sofrimento de uma segunda rejeição social.  Etimologicamente, a palavra adoção significa: aceitação espontânea mas quando é no contexto de  adoção de crianças e adolescentes no Brasil observa-se que há pouca informação sobre a temática na população,além dos casos aonde ocorrem a devolução do adotado trazendo traumas irrevivescíveis de abandono e problemas psiquiátricos. O trabalho de conscientização sobre o tema deve ser mais discutido como diz o ativista e pacifista Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.  Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática como a descaracterização de perfil desejado dos adotados como também o Estatuto da Criança e Adolescente - ECA deve investir em publicidade e propaganda por meio de jornais e comercias de TV,além de,promover melhor abertura sobre o tema para sociedade.Assim pode-se dizer que a pátria educadora oferece mecanismo exitosos.