Enviada em: 12/08/2018

O período de Napoleão Bonaparte foi marcado por exigências no processo adotivo que consequentemente dificultavam a adoção. Hodienamente, no Brasil , os adotantes também têm dificuldades para adotar crianças e adolescentes.Desse modo, cabe analisar que esta questão refere-se ao preconceito social,assim como problemática judicial.   Em primeira análise, é importante ressaltar a realidade dos jovens vivenciadas em abrigos. Desse modo , segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de 47 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos o que declara a fragilidade no sistema das famílias na espera do processo adotivo.Nesse viés, a demora no processo de adoção faz com que a maioria dos jovens firmem uma luta diária para conseguir uma família e superar os traumas,tendo em vista, que a maioria têm um histórico familiar negativo.    Ademais , a preferência por um indivíduo saudável e com uma determinada idade nem sempre alcança as expectativas que existem nos orfanatos. Nesse sentido , os pais adotivos na maioria dos casos estão em busca de crianças até os 3 anos o que é notória a faixa etária de mais velhos.Sendo assim , os que permanecem e alcançam a maioridade tem que enfrentar a busca de oportunidades para abandonar o orfanato que nem sempre é um caminho facilitador.     Dessa forma , é indubitável que o Ministério da Justiça atue com eficiência para alcançar resultados a curto período com o intuito de realizar o processo adotivo.Além disso , a Mídia em parceria com as Escolas deve planejar cartilhas educativas com objetivo de comover a sociedade civil através das histórias de crianças e jovens na busca de uma família.Assim , pode-se minimizar o preconceito , como afirma o filósofo Heráclito ao citar que tudo tende-se a mudanças.